A fotografia que acompanha este texto é o fac-simile de um livro chamado “Prazeres”, cujo autor é um médico, o Dr. Eduardo Barroso.
O confinamento pode ser o momento ideal para se pensar nos prazeres da vida.
O livro vem vestido de charuto Cohiba. Sempre o associei a Fidel Castro e aos puros de Vuelta Abajo. Dizem os entendidos que são os melhores. Mas, mais prosaicamente, um cálice de vinho do Porto pode ser um prazer único e, no inverno do nosso confinamento, um amigo leal. Acresce que é português e tem um teor alcoólico próximo do vinho de mesa e não das bebidas ditas espirituosas.
Outro prazer é a leitura, e não faltam livros interessantes como o aqui referido.
O seu autor, que eu conheço há anos pela sua intervenção cívica na televisão, é uma pessoa com quem sempre simpatizei.
A frase presente na banda que acompanha o livro ouvi-a pela primeira vez num programa desportivo em que o autor participava, em tempos em que por vezes ainda os via. É uma frase simples, mas diz tudo. A Covid-19 deu-lhe ainda mais sentido:
“A saúde é um estado transitório que não augura nada de bom”.
Um brinde e um abraço a todos os médicos que, na linha da frente, estão a fazer um esforço talvez não inteiramente reconhecido.
