As armas da cidade do Porto têm evoluído ao longo da história.
As mais antigas são as muralhas da cidade, com duas torres e uma porta encimada pela Virgem de Vandoma, como aparecem em selos antigos da cidade.
Diz a lenda que franceses da Gasconha trouxeram a Virgem de Vendôme quando ajudaram à tomada da cidade aos mouros e à sua reconstrução no séc. X. A muralha antiga tinha quatro portas e uma delas era a de Vandoma.
O símbolo manteve-se inalterado durante séculos.
Aquando das invasões francesas, o príncipe D. João, devido ao heroísmo das gentes do Porto, acrescentou às armas dois braços armados sobre as torres, um com uma espada e outro com as armas reais.
Após a Guerra Civil, quando D. Pedro IV esteve na cidade e a defendeu no Cerco do Porto, ofereceu o coração à cidade. A sua filha, D. Maria II, voltou a alterar a heráldica do brasão, esquartelando as armas da cidade com as do reino, acrescentando o coração de D. Pedro, ao centro, o colar da Ordem da Torre e Espada em volta e, sobre todos estes elementos, a coroa ducal com o dragão, símbolo dos Bragança. Juntou-lhe ainda o título de Invicta.
O brasão atual foi modificado nos anos quarenta, quando foi retirado o dragão e a coroa ducal e acrescentada uma coroa de cinco castelos. No entanto, espalhados pela cidade, ainda existem inúmeros brasões tradicionais.
Assim, quando vamos ao Estádio do Dragão, estamos a rever a história da cidade do Porto, que também está no símbolo do clube.
A nossa clínica está situada na Avenida da Boavista e tem como logo a junção de duas estruturas que representam o olho visto de frente e de lado, isto é, um círculo e um ângulo aberto, e surgiu devido aos desenhos que são feitos nas fichas dos pacientes a representar alterações oftalmológicas.
