DMI: NUTRIÇÃO, GENES, “DEEP-LEARNING”

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JACKSON MEMORIAL LECTURE – AAO, S. FRANCISCO

A Drª Emily Chew, investigadora principal do AREDS – Age Related Eye Disease Studies – programa de investigação da DMI (Degeneração Macular da Idade), proferiu uma palestra muito relevante sobre o presente e o futuro da DMI.

Começou por rever os tratamentos do AREDS 1, realizados com vitamina C, vitamina E, betacaroteno, zinco e cobre, e do AREDS 2, onde se verifica a substituição do betacaroteno por luteína e zeaxantina.

Chegou-se à conclusão de que os ácidos gordos com ómega 3 parecem não ser tão eficazes como o peixe gordo. Pode haver algo nestes peixes que é importante, mas ainda desconhecemos de que componente se trata. A dieta mediterrânica (a portuguesa) é protetora, e nunca é de mais reforçar que nós somos aquilo que comemos.

Embora 60% da DMI seja devida aos genes, ainda não temos uma análise de previsão da doença e não se aconselha a pesquisa genética.

No futuro, algoritmos de “deep learning” vão contribuir com material fotográfico de alta resolução para o despiste da DMI, com a análises de imagens da retina.

Estão a ser feitos progressos importantes no estudo da DMI, que é a principal causa de cegueira no mundo ocidental. 

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