A base de uma vida saudável, incluindo os olhos, é a alimentação, mas também o
sono, o exercício físico, o controle do stress e a socialização.
A história da alimentação humana é longa e devia chamar-se a história da fome, pois
durante a maior parte do tempo foi disso que se tratou.
era à base de sementes, frutos-bagas e caça ocasional.
A população humana quase desapareceu devido ao frio e à falta de alimentos.
Durante o período da idade do gelo, ficou reduzida a muito poucos espécimes que
foram arrastados para junto ao mar e se alimentaram de bivalves, o que parece ter
desenvolvido mais o cérebro desses nossos antepassados.
A população era malnutrida até mesmo tão tardiamente como a revolução francesa em
1789. Conta-se que Maria Antonieta, a rainha, quando lhe disseram que o povo não
tinha pão para comer, respondeu que lhe dessem brioches… A fome foi continuando e
levando a migrações grandes como a dos irlandeses para a América por causa da má
colheita de batata, de que dependiam por se tratar praticamente de uma monocultura.
Mais recentemente, o problema é o excesso de alimentos.
O tubo digestivo é cego e não controla os acontecimentos, mas o cérebro tem sentidos
e centros da fome e da saciedade.
A obesidade é uma epidemia e não para de aumentar. Até 2050 prevê-se que 60%
dos adultos tenham excesso de peso ou sejam obesos.
Os nutrientes de que necessitamos são as proteínas, os carboidratos, os lipídios, a
água, os minerais e as vitaminas.
Há muitas teorias sobre a alimentação, o que normalmente significa que não se sabe
qual a melhor. Mas agora tem havido um consenso quanto ao facto de a dieta
mediterrânea ser a mais saudável.
Basicamente é a dieta tradicional portuguesa, sendo que já se fala em dieta atlântica
da península ibérica, com mais peixe e menos carne que em outras zonas
mediterrâneas (Portugal é o maior consumidor de peixe da EU). As zonas azuis
ficaram conhecidas pela grande longevidade dos seus habitantes, devida à dieta mas
também ao estilo de vida ativa e com muita socialização. Nas refeições comem com
parcimónia, em regra 80% menos do que o normal, e jejuam em períodos religiosos.
Basicamente esta dieta assenta em dois pilares: os vegetais, frutas, legumes e
leguminosas ( feijão e grão) e os peixes azuis ou mais “gordos” como a sardinha o
carapau com o componente ómega 3. Todos estes alimentos são
antioxidantes
potentes e tem uma ação contrária ao envelhecimento natural das células do corpo
humano.
A
DMI, degenerescência macular relacionada com a idade é uma doença
relativamente frequente que afeta a zona central da retina – a mácula – e pode
ocasionar perda de visão.
É uma doença com carácter hereditário mas na qual medidas de tipo preventivo são
importantes. Não fumar, usar
óculos de sol para a proteção UV, os ultravioleta, e
seguir a dieta mediterrânica.
Em casos mais
avançados podemos suplementar com comprimidos destes
componentes.
oftalmologista usa medicamentos diretamente no olho, com muito sucesso.
Fim da primeira parte.
A continuar.